8 de fevereiro de 2010

Ninguém !

Encontro-me no meio da multidão, com um barulho enorme, um caos ainda maior. Fala-se dos mais variados temas, desde a beleza ao desporto, desde o estilo à matemática, de tudo, em grupos já definidos. Tento abstrair-me olhando para a rua e colocando algo nos ouvidos que me impeça de ouvir as barbaridades, ou quem sabe, verdades. Consigo por momentos. Lembro-me daqueles amigos que tenho, daqueles que tive, daqueles que aparentemente tenho, daqueles que já partiram, daqueles que a vida, pelas circuntâncias, não me deixa ter, e lembro-me da felicidade aparente que me rodeio e pela qual me deixo dominar, se que me consiga soltar. Quero apenas entrar numa multidão que me entenda, que entenda os meus medos, que seja honesta e justa comigo, que seja até, critica. Quero dizer o que sinto, quero expressar a minha opinião, que ser respeitada. Mas tudo isto é um sonho.

Não entro nesta multidão respeitadora.

Continuo onde estou...



Sou NINGUÉM!

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