12 de maio de 2011

Estranheza

É tão estranho …
É estranho voltar a pensar a ti,
É estranho ouvir novamente os teu pedidos,
É estranho receber as tuas mensagens,
É estranho pensar em “nós”,
És estranho pensar …
Sei lá…
É estranho pensar em tudo em que estejas presente.
Mas afinal é o quê?
Desejo?
Amor?
O que sentes é o quê?
O que é que eu, eu própria sinto ?

25 de fevereiro de 2011

Quando era pequenina

Quando era pequenina diziam-me:


- Não maltrates ninguém.
- Somos todos iguais, todos merecemos respeito, todos merecem ser ouvidos, todos têm direito à sua opinião e escuta a dos outros para que possam escutar a tua.
- Dá uma segunda oportunidade às pessoas.
- Não prejudiques um amiguinho teu para que o benefício seja teu.
- O teu pai e a tua mãe nunca te vão falhar, vão apoiar-te sempre.
- Ajuda as pessoas, não só por realização pessoal mas também para que eles percebam que estás do lado deles.
- Não guardes rancor a ninguém só porque não foi correcto contigo.

Entretanto cresci. Todos me maltratam. Ninguém me respeita. Ninguém me escuta. Ninguém me dá a primeira oportunidade, sequer. Todos passam por cima para que possam ser beneficiados, mas ninguém assume que fui a fazer algo, para seu próprio proveito. Talvez os meus pais sejam a excepção. Eu ajudo as pessoas e à primeira oportunidade viram-me as costas e são ingratas comigo. As pessoas são rancorosas comigo apenas por opinar.

Enfim, quando somos pequeninos achamos que se cumprirmos estas “regras” vamos viver num mundo cor – de – rosa cheio de unicórnios. O problema, é que por muito que eu me esforce mais ninguém o faz.

20 de janeiro de 2011

Mãe

Continuas a achar que sou a bebé que deste à luz depois de tanto esforço para ter alguém. Eu percebo, acredita que percebo que fizeste um esforço enorme por mim. Eu era o teu objectivo, fizeste muito por mim … mas eu não vou esquecer isso, prometo! Mas também tens de perceber que eu já não sou mais uma criança, sou quase adulta. Tenta perceber que já sou autónoma, que tenho vontade própria, que sou uma pessoa determinada, que já sou eu que decido o meu futuro. A minha vida já não é mais a de uma criancinha, já não tenho de ter sempre a mãe a dizer o que e como fazer … mas continuas a fazer parte da minha vida, claro, mas de uma maneira diferente. Puseste a tua vida em risco por mim, e eu nunca hei-de esquecer isso por mais tempo que passe.

Mãe, a tua filha cresceu.
P.S.: amo-te mãe.

24 de outubro de 2010

Segunda oportunidade

Passados meses , volto a apaixonar-me por ti. É curioso , depois de tudo o que se passou , eu voltei a sentir que és único , voltei a sentir necessidade de te beijar , de te abraçar. Os impulsos chegam até mim e eu dificilmente os controlo, mas controlo.

Estraguei tudo da última vez, acabei com aquilo que ainda hoje podia durar. Fui imatura e fiz-te sofrer.

Queria que me desses uma segunda oportunidade, queria poder mostrar-te que te amo mesmo, e acredita que desta vez eu não te vou fazer sofrer. Já te perdi uma vez e sei o que custou.


Amo-te porque, ainda hoje, me fazes chorar.

4 de maio de 2010

um sonho

Estavamos sozinhos, numa noite quente que apela ao amor.
Foi a melhor noite que alguma vez tivera e que poderia vir a ter. Foi a melhor noite da minha vida. Entreguei-me a ti como se não houvesse amanhã. Entreguei-me e não posso estar arrependida.
A entrega vale a pena quando amamos e somos amados. Eu sinto-me amada e não tenho a menor dúvida em relação ao que sinto.
Lembro-me da tua expressão, ao perceberes que, a partir daquele momento, eu era tua, apenas tua. Fizeste questão de sorrir.
Foi a nossa noite.




Esta noite tive um sonho.
Sonhei contigo.

2 de maio de 2010

Coisas que ficam para sempre

Hoje tive a prova de que há coisas que ficam para sempre connosco. Foi bom, sabes ? Foi bom perceber que não tinha sido assim tão insignificante. Foi bom perceber que não tinha passado ao lado como que qualquer coisa. Foi bom relembrar o momento, que há uns anos, me deixou apaixonada. Foi bom o abraço de cumplicidade e amizade, que afinal existia. Foi bom relembrar. Foi bom pensar nas nossas coisas. Foi bom o beijo, que disseste ser de despedida, mas que eu não quero que o seja, foi apenas um beijo.

Até ao infinito <3

22 de março de 2010

Não sei ...

Não sei se é amor, não sei se é apenas uma atracção ou admiração, simplesmente não sei...

Queria amar, mas tenho medo. Queria continuar como estou, mas acho insuficiente. Queria apagar o que aconteceu, mas foi demasiando bom para esquecer.

Queria beijar-te à frente de todos, mas sei que as consequências são piores do que aguentar e contrariar a força que quer unir os nosso lábios.

Não sei se devo esperar pelo nosso tempo, apenas porque não sei se ele vai chegar. Não sei se devo entregar-me, como se o amanhã não existisse, porque não sei se a entrega é mutua.

Sei que te quero, mas não sei se devo!